Quais são principais impostos em Portugal?
Se quer ficar por dentro do que pagamos por cá, dê uma olhada neste artigo!
No Brasil suportamos uma carga tributária imensa, são taxas e impostos sem fim.
Muitos deles nem chegamos a perceber bem o valor que estamos a pagar!
Em Portugal, não é muito diferente.
Pagamos impostos em muitos actos, mas acreditamos que são um bocado menos confusos do que no Brasil e por isso, a maioria dos portugueses sabe, na ponta da língua, o que têm que pagar, porquê e quando! O que já é uma grande ajuda ;)
Aqui, os impostos podem ser divididos em grupos, consoante sobre o que incidem: património, consumo - normais e especiais -, rendimento ou automóvel.
Então, vamos lá:
Impostos sobre o património
·
IMI - Imposto Municipal sobre os Imóveis: é um imposto anual
- devido aos municípios - e suportado pelo proprietário do imóvel, consoante o
seu valor patrimonial, que é definido pela Autoridade Tributária.
A
taxa varia consoante o município e é divulgada anualmente.
·
AIMI - Imposto Adicional ao IMI: destinado aos proprietários
de imóveis habitacionais, com valor patrimonial conjunto superior a 600 mil
Euros ou 1,2 milhões de Euros, no caso dos casais.
O imposto incide sobre a totalidade
dos imóveis possuídos.
· IMT - Imposto Municipal sobre as
Transmissões Onerosas de Imóveis: incide sobre a compra e venda dos imóveis e
varia consoante o tipo de imóvel transmitido.
No caso dos prédios urbanos exclusivamente destinados a habitação,
o valor do imposto a pagar é entre 1% e 6% sobre o valor da transação (ou sobre
o valor patrimonial, consoante qual for superior) e no caso dos prédios urbanos exclusivamente
destinados a habitação própria e permanente entre 0% e 6%.
·
IS - Imposto Selo: foi o primeiro imposto do sistema
fiscal português, datando de 1660.
Cada vez mais em desuso, é uma taxa fixa que incide sobre o valor de um ato
ou contrato, aplicada mediante uma tabela e regulamentada pelo Código do
Imposto Selo (CIS).
Impostos sobre o consumo
·
IVA – Imposto de Valor Acrescentado: incide sobre
transmissões de bens e prestações de serviços, importações de bens e operações
intercomunitárias realizadas em território nacional.
O seu valor, em Portugal
Continental, varia entre 6% e 23%, consoante o tipo de produto sobre o qual incide.
Impostos sobre o rendimento
·
IRS – Imposto sobre
o Rendimento de Pessoas Singulares: incide sobre o valor anual dos rendimentos,
consoante as categorias, depois de efetuadas as deduções e abatimentos cabíveis.
·
IRC – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas coletivas: é o
“IRS” das empresas que atuam em Portugal e incide sobre os rendimentos obtidos
no período de tributação.
· Derrama – é um imposto que varia consoante o município e é
pago juntamente com o IRC.
Impostos especiais sobre o consumo
·
IABA – Imposto
sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas: incide sobre cervejas, vinhos e
outras bebidas fermentadas, produtos intermédios, bebidas espirituosas e alcoólicas,
álcool etílico e açúcar.
·
ISP – Imposto sobre os Produtos Petrolíferos
e Energéticos: incide sobre produtos petrolíferos e energéticos,
produtos usados como carburante destinados à venda e consumo, outros hidrocarbonetos
(com exceção da turfa e do gás natural), destinados à venda ou ao consumo, como
combustível.
·
IT – Imposto sobre o Tabaco: incide
sobre charutos, cigarrilhas, cigarros e diferentes tipos de tabaco.
Impostos sobre o automóvel
·
ISV – Imposto
Sobre Veículos: é pago apenas uma vez, aquando da primeira matrícula.
Nos veículos
mais recentes, o valor já está incluído no preço da venda.
No caso dos veículos importados, o
imposto cabe ao importador.
Este imposto incide sobre automóveis
ligeiros de passageiros, de utilização mista, de mercadorias, de passageiros
com mais de 3500 Kg e com lotação superior a nove lugares, autocaravanas,
motociclos, triciclos e quadriciclos.
· IUC – Imposto Único de Circulação: é um
pagamento anual, devido pelo proprietário do automóvel com matrícula portuguesa,
e deve ser pago sempre no mês em que foi efetuada a primeira matrícula.
·
Adicional de IUC - é aplicado aos veículos mais
poluentes comprados em Portugal a partir de janeiro de 2017.
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